BASE DE DADOS

Título da Investigação
Violência e Cinema: Monstros, Soberanos, Ícones e Medos
Tipo
Mestrado
Autor(es)
Luís Nogueira
Instituição
Universidade da Beira Interior
Ano
2001
Resumo
Não apenas no cinema, não apenas na televisão, mas como um fundo sígnico e cerne temático, a violência atravessa todas as formas de expressão, identifica inúmeros ethos e revolve incontáveis pathos, imiscui-se em vastas visões do mundo e inquieta, de uma ou outra forma, todas as almas receptoras. Há uma tradição de intimidade entre as filosofias da acção e as práticas artísticas, entre o acontecimento e a sua mediação estética ou jornalística. A arte especula sobre o mundo, o agir e o devir, representa-os, apresenta-os, reflecte-os, condiciona-os. Nesse processo bidireccional (poderíamos dizer dialéctico, uma dialéctica entre factos e narrativas que parece nunca encontrar termo ou clausura), a violência não é factor de importância menor; pelo contrário, é paradoxo, questão, quase imposição e tentação.
Abstract
Not only in the cinema, not only in the television, but as a deep sign and thematic importance, violence crosses all expression forms, identifies innumerable ethos and digs countless pathos, binds in vast visions of the world and disquiets, one way or another, all the receiving souls. There is a tradition of intimacy between the philosophies of action and the artistic practices, between the event and its aesthetic or journalistic mediation. The art speculates about the world, representing, presenting, reflecting and conditioning the actions and the future. In this bi-directional process (we could say a dialectic one, a dialectic between facts and narratives that seems to find no ending or closure), violence is not a factor of minor importance; it is paradox, question, almost imposition and temptation.
Palavras-chave 1
Violência
Palavras-chave 2
Ícones
Palavras-chave 3
Narrativa
Keywords 1
Violence
Keywords 2
Icons, Narrative
Publicação
Covilhã: Universidade da Beira Interior, 2002.