David Lynch: a desconstrução não é uma destruição, a desconstrução é uma destruição - pela mão de Jacques Derrida
Tipo
Mestrado
Autor(es)
José Januário Guedes Pires
Instituição
Universidade de Lisboa
Ano
2007
Resumo
A desconstrução não é um método, nem um sistema, nem um processo: é uma forma de pensar, de disseminar, de dar hospitalidade ao impensável. Na dissertação é efectuada uma aproximação a Jacques Derrida e ao pensamento da desconstrução, um pensamento no limite, ponto em diálogo o "traço" da sua escrita com o cinema de David Lynch. Em Lynch o cinema "escreve-se" no limite, estilhaça uma incerta margem, e inquieta-nos por entre essa outra luz negra, "lumière de la lumière", como escreve Derrida em "L'Écriture et la Différence".
"Blue Velvet" e "Lost Highway" compõem o corpus da dissertação.
Abstract
Desconstruction is not a method, not a system nor a process: it is a way of thinking, of disseminating, of accomcodating the unthinkable. The dissertation focus on Jacques Derrida's desconstruction and his way of thinking at the edges, ralating the "trace" of his writing with David Lynch's work. His work is "written" at the edges, shattering, a frontier of uncertainty whilst making us restless through that other dark light - "lumière de la lumière", as stated by Derrida in "L'Écriture et la Différence".