Memórias da (ir)realidade. Bill Viola e a desconstrução da "teoria ontológica" do vídeo
Tipo
Mestrado
Autor(es)
Paulo Viveiros
Instituição
Universidade Nova de Lisboa
Ano
1997
Resumo
A partir da análise de textos sobre a história e a teoria da arte vídeo será feita uma desconstrução das concepções vulgares da arte vídeo que a apresentam como uma alternativa à televisão popular, ou como uma televisão mais "artística". Partindo da não redução da arte vídeo à imagem, este trabalho discute tendências radicais da arte vídeo, de que é exemplo, a obra de Nam June Paik. Já a obra de Bill Viola, aqui analisada, leva ao limite aquilo que foi aberto esteticamente pela arte vídeo e consideramos essa sua obra como uma das mais pertinentes para diagnosticar as vias de continuidade de um tipo de arte que a tecnologia do digital, mais do que superar, acaba por abrir outras alternativas.
Abstract
From the analysis of texts on the history and theory of video art we will make a deconstruction of the ordinary conceptions of video art which present it as a popular alternative to television, or as a more "artistic" television. We will consider the non-reduction of video art in its image, and will discuss the radical tendencies of video art, as exemplified by the work of Nam June Paik. The work of Bill Viola, analyzed here, reaches the limit of what was aesthetically opened by video art and we consider his work as one of the most relvant for the diagnose of the continuity of an art form that digital technology, did not overcome but, eventually, opened up other alternatives.