Abstract
A dissertação Cinema in the Age of Digital Technology: A New Architecture of Immersion tem como objectivo produzir uma visão compreensiva da indústria cinematográfica de Hollywood desde o final da integração vertical dos estúdios de cinema e até ao aparecimento contemporâneo da tecnologia digital. O foco desta dissertação passa por analisar três elementos fundamentais da indústria cinematográfica de Hollywood: o processo de conglomeração de indústria cinematográfica de Hollywood e a maneira como as suas estruturas industriais e as novas tecnologias se apresentaram como incentivo à sinergia corporativa; a, cada vez mais profunda, dependência no que toca à produção de “blockbusters” e de “franchises” cinematográficas por parte desta indústria cinematográfica americana, como forma de dominar o mercado global e maximizar as possibilidades de lucro, bem como a emergência de um novo modelo de “universo partilhado" de “blockbusters”; e, finalmente, a crescente digitalização do cinema e os seus efeitos sobre a exibição de filmes, a distribuição de entretenimento e o acesso a conteúdo digital, alterou, por sua vez, a forma como o cinema é consumido. Este novo tipo de entretenimento consumível, tecnologicamente, "a qualquer hora, em qualquer lugar" promove a noção de que o conteúdo mediático se transformou numa força envolvente que já não está restrita a limites físicos. Ao mesmo tempo que os estúdios de cinema se tornaram parte integrante de conglomerados, que prosperam com estratégias que promovem a sinergia entre os seus departamentos e conteúdo que é desenhado para ser “transmedia”, e ao mesmo tempo que filmes ficam disponíveis para serem distribuídos e exibidos de diferentes maneiras, o cinema e cultura contemporânea, em geral, parecem ser concebidos, cada vez mais, enquanto abrangente arquitetura de imersão, estando tudo interligado.
